quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

ISAE recebe escritor e especialista em Sustentabilidade

(Eduardo Shimahara durante apresentação)
Na manhã desta sexta-feira, dia 28 de novembro, o ISAE recebeu o especialista em Sustentabilidade, Inovação e Educação, Eduardo Shimahara, para a palestra "A trajetória de um líder sustentável".Em forma de café da manhã, o evento abordou desafios e aprendizados na carreira de Eduardo, que atualmente conclui um mestrado na Universidade de Stellenbosch na África do Sul.

Por meio do portal coletivo educ-acao.com, Shimahara deu a volta ao mundo, visitando 13 espaços inovadores de educação, que resultou em um livro com participações de Fritjof Capra, Howard Gardner e José Pacheco.




Alguns membros da Cátedra participaram do evento e compartilharam ideias e inovações com Eduardo. 


(por Gustavo Loiola / Perspectivação – ISAE)


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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Indicadores de 2014 e perspectivas para 2015 são discutidas em reunião.

(Membros do Comitê Executivo da Cátedra Ozires Silva - Curitiba/PR)









Em reunião realizada na última sexta-feira, 21 de novembro, os membros da Cátedra Ozires Silva discutiram sobre tudo o que já foi realizado no ano de 2014, e debateram alguns planos e perspectivas para o próximo ano.

Cerca de 15 membros das diversas organizações estiveram reunidos no ISAE para uma manhã de compartilhamento e celebração de resultados. Um dos pontos de destaque da reunião foi a discussão a respeito da identidade visual da Cátedra que já está em fase de produção e deve ser lançada no próximo ano. Em parceria com uma agência de publicidade, a logomarca e aplicações vem sendo desenvolvida.

O professor Fernando Gimenez, da Agência de Inovação da UFPR, presenteou todos com o livro Educação para o Empreendedorismo, em que é organizador, e também conta com textos  de outros membros da Cátedra, como Daniel Dipp, Fernando Granato e Rick Becker.


(por Gustavo Loiola / Perspectivação – ISAE)

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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Palestra de John Jackson Buettgen abre a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.



Em 13 de outubro, na cidade de Vitória (ES) a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, teve a sua palestra de abertura proferida por um membro da Cátedra Ozires Silva, o Prof. John Jackson Buettgen. A palestra, realizada no Salão da Indústria do Edifício Findes, teve como tema “Empreendedorismo e Inovação”. O evento, que aconteceu de 13 a 17 de outubro, é promovido simultaneamente em todos os Estados brasileiros pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e seus parceiros. 

Em Vitória, é realizado pelo Sistema Findes, por meio do Senai-ES, Sebrae-ES e pelo Instituto Brasileiro da Inovação. John Jackson discursou, entre outros, para empresários, jovens empreendedores e lideranças empresariais, sempre destacando que “a inovação é a exploração com sucesso de novas ideias”. Para o especialista, com 30 anos de experiência no segmento industrial, o Brasil ainda pode e deve avançar na questão. “Segundo os dados mais recentes do Governo Federal, foram 187 mil as empresas que declararam lucro real em 2012. Destas, apenas mil declararam investimentos em inovação. Não podemos mais esperar as coisas acontecerem. Somos a sexta maior economia do planeta, mas ocupamos o 58º lugar no ranking de países que investem em inovação. Países asiáticos, como Coréia do Sul e China investem cerca de 10% do seu PIB em inovação, enquanto o Brasil investe apenas 1,2%”, completou.

Para John Jackson, o brasileiro ainda precisa quebrar alguns paradigmas. “Ainda somos muito dependentes das commodities. Precisamos agregar valor aos nossos produtos. Contudo, o grande paradigma é que o empresário pensa em agregar valor para agradar a si mesmo. Nada disso! Agregar valor é agradar ao seu cliente, que é quem valorizará o seu produto. E todos os caminhos para se agregar valor passam pela inovação, com investimentos em pessoas com ideias brilhantes, que criam produtos competitivos justamente por serem inovadores”, completou.


(Fonte: John Jackson Buettgen)

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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Ética é abordada em treinamento realizado para ONG.

(Professor John Buettgen e participantes do treinamento)

No último dia 08/10, o professor John Buettgen, membro da Cátedra Ozires Silva, ministrou um treinamento para os colaboradores da ONG EloApoio Social, como parte dos objetivos traçados no início do ano.

Em cerca de três horas foram trabalhados os conceitos de Ética e sua aplicação dentro das organizações. Através da oficina expositiva, realizada no ISAE, os participantes puderam interagir e discutir as percepções de cada um sobre o assunto, e sobre como isso impacta na gestão e funcionamento da ONG.


(por Gustavo Loiola / Perspectivação – ISAE)

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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Reunião da Cátedra discute a agenda do grupo para os próximos meses.

(Comitê Executivo em Reunião Ordinária da Cátedra Ozires Silva, Curitiba 12/09/2014)

No último dia 12 de setembro, os participantes da Cátedra Ozires Silva, capítulo Curitiba, se reuniram no ISAE para debater o planejamento para os próximos meses até o final do ano.

A agenda do grupo está bastante cheia com diversas ações a serem realizadas em conjunto com a comunidade. Além de palestras e treinamentos para a ELO, organização que desenvolve projetos sociais e presta serviços em responsabilidade socioambiental, para jovens na região de Curitiba. O objetivo desse trabalho é disseminar os conceitos norteadores da Cátedra para o maior número de pessoas.

Na pauta do dia também foi acertado os detalhes para visita que o grupo fará no dia 24 de outubro  ao Centro de Sustentabilidade do SEBRAE (CSS) em Cuiabá-MT, referência dentro da área em todo Brasil. A missão do CSS é prospectar, gerar e disseminar conhecimentos e práticas em sustentabilidade, aplicadas às micro e pequenas empresas.O centro corrobora para que milhares de pequenos negócios possam aproveitar as oportunidades emergentes do novo conceito e também se tornarem sustentáveis. A Cátedra aproveitará a oportunidade para conhecer as inovações na área de trazer para as discussões do grupo.

Com o final do ano se aproximando, as discussões sobre o lançamento da primeira publicação da Cátreda estão evoluindo bastante. Os autores estão em fase final de produção de seus artigos e nos próximos meses deve ser lançada a edição digital de um livro sobre Economia Criativa.



(por: Gustavo Fructuozo Loiola / ISAE Brasil)

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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

8º Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável.

Para saber mais clique aqui.


Uma iniciativa do Instituto Superior de Administração e Economia - ISAE e do Grupo Paranaense de Comunicação – GRPCOM, o Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável estreia a sua 8ª edição. 

O Prêmio irá avaliar os melhores projetos nas áreas de empreendedorismo e sustentabilidade, que contribuam para o desenvolvimento da sociedade. Os inscritos serão divididos nas modalidades: empresarial, comunidade acadêmica e pessoa física. Já os projetos, serão separados nas categoriasEmpreendedorismo Econômico, Ambiental, Educacional e Social.
Os participantes que tiverem os seus trabalhos selecionados após a inscrição, terão a oportunidade de exibir os seus projetos nos Grupos de Trabalho e a chance de detalhá-los para uma banca avaliadora.
As inscrições do prêmio podem ser realizadas até 10 de dezembro, pelo site do prêmio. Os vencedores serão conhecidos durante a cerimônia de premiação.

Para saber mais clique aqui.

(Fonte: ISAE Brasil)

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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Cátedra Ozires Silva participa de Oficina de Aprendizagem do Perspectivação, em Londrina.



Nos dias 23 e 24 de julho aconteceu no ISAE|FGV a Oficina "Como Elaborar Estudos de Casos", ministrada pelo professor executivo Goubert Bandera. Membros da Cátedra Ozires Silva foram convidados para participar da atividade do  Perspectivação por conta do Projeto de Publicação de Estudos de Casos. Este ano o objetivo central da Cátedra Ozires Silva em Londrina é investigar  Iniciativas Sociais de Empreendedorismo e Inovação Sustentáveis que contribuem para a construção da Cidadania.


(Fonte: ISAE|FGV)

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quarta-feira, 23 de julho de 2014

ISAE e GPCON apoiam Workshop para Autores.

(Na foto: o Presidente da ISAE Dr. Norman Arruda Filho fala aos participantes)

(Na foto: Frederico Andrade do GPCON durante o sorteio de publicações para os participantes)

Uma iniciativa da Cátedra Ozires Silva Empreendedorismo e Inovação Sustentáveis, o Workshop para Autores foi realizado dia 10 de julho no ISAE. Com o objetivo de auxiliar profissionais interessados em publicar livros impressos, o evento contou com a participação dos autores Robson Seleme, Camila Porto, Marcus Garcia, da empresa iÁgil, representada por Adriane Ianzen, Jerusa Piccolo, Sandra Klippel e Giovani Tomelim (administrador da Editora Atlas).

Em parceria com o ISAE e GPCON, o evento teve a presença de 36 pessoas, entre elas, professores, mestrandos e membros da Cátedra Ozires Silva. O próximo evento será focado na publicação online. Em breve mais informações aqui no blog. Fique atento e participe! 

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sábado, 19 de julho de 2014

You Tá the Brinqueichón?

(Imagem extraída de: http://strategygames.biz/what-is-the-educational-value-of-a-strategy-game/)
É o que diz um Joel Santana indignado quando dá de cara com um rapaz falando um inglês incompreensível, na engraçadíssima propaganda da P&G:

You tá the brinqueichón uite mi cara?

Pra quem não viu a propaganda que só foi vinculada na internet, segue o link:


A propaganda brinca sobre essa tendência das pessoas repetirem expressões em inglês, para se mostrarem conhecedoras de algum assunto do momento. Também nos traz a ideia de que tudo que está atrelado ao uso do inglês, certamente parte de uma perspectiva mais avançada, mais atualizada.

Isso não poderia deixar de acontecer na área que busca os maiores avanços no setor empresarial que é o da inovação.

E lá vem fulano falando sobre o Design Thinking, o Business Design, ações de Futuring e das práticas para geração de startups, como se o inglês avisasse que se trata de coisa nova, fora do comum.

You don´t have ficar por foréichion!!!

De todas as metodologias, que visam trabalhar a inovação, nenhuma tem sido tão disseminada quanto o Business Model Generation, que editora alguma teria a ideia de traduzir para o simplório Geração de Modelo de Negócio.

Talvez você também já tenha ouvido falar, é o bastante conhecido Business Canvas, mencionado por executivos e consultores frequentemente.

Esta metodologia possibilitaria a concepção e a formulação de estratégias inovadoras de negócio, mas não o faz e gostaria de discutir as razões.

Pra quem não conhece, trata-se de um quadro estruturado em nove dimensões ou blocos, que permitiria a análise dos fatores críticos de sucesso de qualquer negócio. De uma fábrica de alta tecnologia a padaria de seu cunhado.


Business Model Generation – Estrutura Básica

O objetivo é o de possibilitar uma análise integrada dos processos e ações de negócio, tendo como foco a busca pela diferenciação e inovação.

A ideia central do Business Model é entendermos que a diferenciação junto ao cliente, surgiria da integração sinérgica entre produtos, serviços e processos, gerando barreiras de aprendizado em relação a concorrência.

A concepção é bastante inspirada na integração do modelo de negócio da Apple, principalmente pela referência da plataforma Ipod/Itunes. A Nespresso com suas cafeteiras, lojas e serviços online e os serviços de comunicação oferecidos pelo skype, seriam outros exemplos.

De fato, a junção da tecnologia interativa em produtos e serviços gera uma experiência única de atendimento. Isso tem levado muitas empresas a novos patamares de relacionamento com seus clientes.

Mas, no fundo, o que os autores propuseram foi uma substituição das atuais referências para a formulação da estratégia por um conjunto mais detalhado e atualizado. O pensar e o criar viria de uma associação destas referências, o que simplificaria e daria um sentido de organização ao processo.

Mas isso é muito diferente de trabalharmos com princípios que envolvem a geração e a criatividade, pois nos afastamos das noções centrais de movimento e simultaneidade de aprendizado na experiência de criação.

Os autores creem que encontraram princípios impulsionadores da descoberta e criação, nos principais elementos descritivos retirados dos exemplos de inovação em modelos de negócio. Nesse sentido, a consideração do modelo em seu conjunto, seria o fator preponderante para guiar o processo ideativo.

That´s good, ou melhor dizendo, that´s guuuudi!

Nem tanto, diria eu, e talvez o Joel Santana.

Os problemas estão relacionados tanto aos princípios que balizam o modelo quanto à insuficiência de resultados decorrente da aplicação prática.

Isso porque, esse framework tem como ponto de partida o visual thinking, que por sua vez reflete uma tendência bastante atual de valorização do design (olha o Joel Santana de novo!).

O visual thinking enfatiza um tipo de padrão de pensamento, que se orienta no registro das coisas que compõem a realidade a nossa volta, como se concretizássemos numa folha de papel nossa percepção e todas as associações de ideias em torno destas percepções.

Busca com isso deixar aflorar a intuição de forma que surjam novas conexões e padrões de pensamento de forma livre e desimpedida.

Mas, segundo pesquisas que venho trabalhando sobre a cognição humana, a nossa inteligência também opera, concomitantemente, correlacionando e gerando novos esquemas de entendimento, que por sua vez reorientam a percepção.

É o caso de olharmos um remo “quebrado” dentro da água e entendermos que na verdade a imagem registrada decorre do fenômeno de refração dos raios. Ninguém se confundiria com isso, pois trazemos conosco a explicação do porque isso ocorre. Entendimento e percepção andam juntos.

Nesse sentido as intelecções se libertam da constatação concreta e passam a “subir” para patamares novos, possibilitando a emergência de novas questões e de novas proposições. Os pensamentos vão sendo reinterpretados em novas dinâmicas, que associam imagens e conteúdos de forma muito diversa, se desdobrando por fim em nova compreensão sobre a realidade.

Aqui precisamos entender que o dinamismo da inteligência também influencia as constatações que surgirão no futuro, quando uma sucessão de pensamentos e reflexões encadeadas, terão condições de reverter os padrões adotados no presente.

Portanto, o Business Model se limita a um tipo de representação, que considera elementos gerais de uma descrição. É um modelo de fato, nem mais nem menos que isso.

Não traduz o dinamismo que envolve a descoberta. Também não abarca a complexidade da criação, que movimenta nossa percepção para outros patamares. Não fundamenta os juízos de valor de novas decisões, pois esses só decorrem de um processo de afirmação e compreensão de nossa consciência frente a uma nova experiência.

Principalmente falha na apreensão de novos padrões da realidade que estão além do universo organizacional, que possibilitariam captar em forma de insights novas tendências em desenvolvimento no mercado.

Sei que falando assim, pareço estar me distanciando da realidade do mundo dos negócios.
Na verdade acredito justamente no contrário. O jeitão de ser do mundo dos negócios é que fez com que as metodologias cada vez mais se aperfeiçoassem de forma a moldar os seus princípios de funcionamento a algo reconhecível por parte dos executivos.

A questão é que quando os acadêmicos e consultores restringirem o seu campo de pesquisa e entendimento para facilitar a comunicação junto ao seu público alvo, os executivos, acabam também por restringir seu acesso às teorias que explicam a dinâmica do pensar e do criar.


Passaram então a conceber métodos que abarcassem a complexidade a partir de descrições baseadas em generalizações de senso comum, do que acreditavam ser a melhor descrição da realidade destes executivos.
Evidentemente isso trouxe um impacto enorme, principalmente quando essas ferramentas prometem uma resposta nova frente a novos dilemas, mas na quase totalidade das vezes, sem resultados significativos.

Na minha experiência pessoal, utilizando essa metodologia, tive a nítida impressão que seguindo as sugestões das questões destacadas em cada bloco, as equipes passavam a adotar pensamentos padronizados para responder estas mesmas questões. Com isso, acabava por levar a um tipo de pensamento que incorporava padrões vigentes no momento de formulação da estratégia ao invés de redefini-los.

Pela sensação de clareza, integração do conjunto e um rol mais ou menos detalhado de questões, esse método parece ter caído nas graças dos executivos. Para mim, entretanto é mais uma promessa de solução simples para problemas complexos.

Mas isso vale para todas as metodologias que se baseiam em esquemas descritivos da realidade, sejam elas futuristas, desenvolvimentistas ou criativas, pois procuram sempre gerar e aprofundar o aprendizado a partir de estruturas pré-determinadas.


 Do you uondersténdi?


Marcelo Alessandro Fernandes é Engenheiro de Produção pela UFSC. Pesquisador das áreas de Imaginação, Cognição Criativa e Psicodrama. Possui Mestrado em Inovação também pela UFSC e formação em Psicodrama e Sociodrama pela ABPS. É membro do Comitê Executivo da Cátedra Ozires Silva de Empreendedorismo e Inovação Sustentáveis. (e-mail de contato: marceloalessandro@gmail.com)


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